Não desejes, nem sonhes, alma incauta, Que a ilusão tem o encanto da sereia, Que em noites aromais de lua cheia Seduz e perde, em alto-mar, o nauta. Feliz daquele que os seus atos pauta Dentro dos dons da vida que o rodeia, E acha o leito macio e a mesa lauta Na indiferença da fortuna alheia. Feliz de quem, da vida para a morte, Embora pobre, de pobreza triste, Se contenta, afinal, com a própria sorte. Se há ventura no mundo, essa consiste, Talvez, em suportar, de ânimo forte, A renúncia de um bem que não existe. Da Costa e Silva
Seu blog é apaixonante, lindo, cheio de magia..
ResponderExcluirLi o seu blog duma ponta a outra e do que li gostei.. Um dos blogs mais bonitos que vi até hoje.Parabens
Edu..Matos http://trilhasonoradanatureza.blogspot.com/